Minha experiência em um training camp

Algum tempo atrás, recebi um e-mail do grupo de triathlon que treino citando um camp que iria acontecer em algumas semanas. Eu estava meio assim em participar pelo fato de estar apenas começando nesse mundo e, de repente ficar meio perdido ou muito pra trás durante os treinos. Mas, depois de pensar mais sobre o assunto, resolvi deixar isso de lado e fazer o que gosto: me divertir e treinar!

Um camp nada mais é do que uma imersão no mundo (nesse caso) do triathlon. Geralmente são treinos diferentes do que estamos acostumados, que nos fazem sair um pouco da zona de conforto e evoluir. Um outro ponto legal é a troca de experiências com outro(a)s atletas, que faz com que você aumente sua bagagem no esporte.

O local

Fomos o primeiro grupo a se hospedar no local. Chama First Bourn e o conceito do espaço é muito legal! Uma casa, na verdade são duas, destinadas a atletas e grupos de treinamento se hospedarem e poderem defrutar ao máximo dos treinos nas montanhas.

Vista da casa que ficamos hospedados durante o training camp.

Dia 1

O primeiro dia começou com um treino em águas abertas. Quem me conhece sabe o quão ruim eu sou na natação, mas venho me forçando a me dedicar cada vez mais, e por incrível que possa parecer, eu adorei o treino.

Raphael em um treino em águas abertas.

Saindo do treino, fizemos uma corrida de trilha bem leve, pra começar a preparar as pernas para o que estava por vir nos próximos dias. E, por fim, pra finalizar o dia, fizemos um treino de velocidade, com alguns tiros de alta intensidade em uma subida leve.

Na parte da noite, tivemos nossa primeira palestra sobre como se adaptar e ter uma boa performance nos treinos e provas em altas temperaturas.

Dia 2

O segundo dia começou com um treino de ciclismo subindo o Mt. Mitchell, o pico mais alto a leste do Mississippi. Foram algumas horas de pedal que valeram muito a pena! Tenho que admitir, sei que eles devem ajudar, mas não sou fã de treinos em subida. 😅

Voltando para casa, pra fechar o sofrimento, subimos correndo um trecho de 23% de inclinação. Literalmente senti meu coração quase saindo pela boca.

Raphael e mais duas atletas subindo correndo uma elevação.
23% de elevação e o coração na boca.

Na parte da tarde fizemos uma trilha pra recuperar um pouco as penas do treino da manhã. 😅 E, na parte da noite, tivemos uma palestra sobre como treinar o lado mental é super importante não só no triathlon mas em qualquer esporte.

Vista do alto da montanha durante a trilha.

Dia 3

Começamos o dia cedo com mais um treino em águas abertas. O treino foi dividido em sériess focadas em técnica, velocidade e resistência. E, na parte da tarde teve um treino de transição que chamamos de brick. Nada maiis é que fazer o pedal e a corrida logo na sequência. Mas tinha um plus: eram 4x e as distâncias ou tempos eram surpresas. Digamos que foi divertido e doloroso! 😂 Especimanete por ser no meio das montanhas, era raro achar uma parte plana para se manter um pouco mais confortável na bike. Mas, como dizem, o que não te mata te faz mais forte, certo?

Na parte da noite, teve a última palestra do camp e foi sobre estratégias de nutrição em provas.

Dia 4

No último dia, logo cedo tivemos um treino de ativação de core e glúteos e, na sequência fomos de novo pro meio das montanhas para fazer um treino de longo de corrida em uma estrada gravel. A divisão do treino era bem bacana, com a intensidade de cada série aumentando à medida que o tempo diminuia, mas é claro, novamente o que deixou a coisa um pouco mais doloriida foram as subidas.

A experiência

Vista da sacada da casa que fiquei hospedado no training camp.

Voltaria? Com certeza! 4 dias de treinos, comida boa e aprendizado! Valeu muito a pena! Espero poder voltar aqui em breve contando do próximo! 🤓

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